quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Farinha de berinjela faz você emagrecer mais
Quando aparece mais uma novidade em relação a emagrecimento, quem vive às turras com a balança logo se anima. No caso da farinha de berinjela, já é a Ciência que justifica a empolgação: um estudo realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro mostrou que o consumo das colheradas realmente age na perda de peso. Participaram da pesquisa 14 mulheres obesas, com idade entre 45 e 55 anos.
Sete integrantes receberam apenas a dieta com valor calórico reduzido, emagreceram três quilos, em média, e reduziram três centímetros da cintura. O grupo restante, que fez dieta e consumiu a farinha de berinjela, perdeu seis quilos e 12 cm de cintura, em média. "Os resultados duas vezes mais eficientes podem estar associados ao alto teor de fibras (cerca de 40%) da farinha de berinjela", afirma a nutricionista Mauara Scorsatto, uma das pesquisadoras do estudo. O legume em versão pó tem mais fibras do que o suco ou a sopa feitos com o legume, em que elas são diluídas e não apresentam a mesma eficácia.
O combate à obesidade, no entanto, é só um dos benefícios deste complemento alimentar, existem muitos outros e sua saúde, certamente, vai saber aproveitar todos eles. Em tempo: as receitas caseiras da farinha de berinjela não são tão eficientes como a industrializada, utilizada no estudo da Universidade do Rio de Janeiro. Casas de alimentos naturais oferecem várias marcas diferentes do produto.
Emagrecimento
A farinha pode auxiliar no processo de emagrecimento ao oferecer grande quantidade de fibras. "Esses nutrientes, em contato com a água, ganham volume e preenchem o estômago, dando a sensação de saciedade. A diminuição da barriga ainda não está bem explicada, mas já existem estudos relacionando o consumo de fibras à redução da circunferência da cintura", de acordo com a nutricionista Aline Castro Pimentel, também envolvida com a pesquisa. "Precisamos, no entanto, de mais estudos para afirmar que os resultados são efeito direto da farinha de berinjela", afirma a especialista.
Melhora do trânsito intestinal
Segundo Aline, as fibras insolúveis, presentes na farinha de berinjela, absorvem água no intestino e aumentam o volume e o peso das fezes. "Há aumento na pressão exercida na parede do intestino, que passa a funcionar melhor e se esvaziar em intervalos mais breves".
A nutricionista Priscila Cardoso Meirelles, especialista em nutrição clínica funcional, só faz um alerta: se a farinha for consumida em excesso, você pode sentir desconfortos abdominais, como diarreia, distensão abdominal e flatulência. O ideal é limitar a dose a quatro colheres de sopa por dia: duas no café da manhã e mais duas no jantar.
Saciedade
Mais uma vez, as fibras merecem palmas: elas compõem, aproximadamente, 40% da berinjela e, ao entrarem em contato com a água, formam uma espécie de gel que preenche o estômago e afasta a fome.
Controle do colesterol
Para Flávia Morais, nutricionista da rede Mundo Verde, a diminuição dos níveis de LDL (colesterol ruim) acontece graças à eliminação de ácidos biliares junto às fezes. Por favorecer o trânsito intestinal, a farinha de berinjela aumenta a eliminação de ácidos biliares, que são compostos por moléculas de colesterol. O organismo utilizará mais colesterol para produzir o ácido e, com isso, os níveis serão reduzidos.
Ajuda o funcionamento renal
A farinha tem ação diurética devido às vitaminas e aos minerais, próprios da berinjela, que favorecem o bom funcionamento dos rins. Por isso, o suplemento facilita a eliminação de toxinas circulantes pelo organismo e combate à retenção de líquidos. O benefício, no entanto, depende do consumo regular de água - a farinha contém muitas fibras e a água é necessária para formar o bolo alimentar que será eliminado.
Retarda o envelhecimento precoce
A casca da berinjela, mantida no processamento da farinha, é rica em vitaminas A e C - dois nutrientes famosos pela ação antioxidante. "Isso quer dizer que elas protegem o organismo contra ação dos radicais livres, substâncias naturalmente produzidas pelo seu corpo e de ação degenerativa", afirmam as especialistas.
Previne doenças cardiovasculares
A nutricionista Maria Cláudia Gomes dos Santos, do Hospital São Luiz, lembra: a berinjela é ótima fonte de flavonóides, substâncias que combatem o acúmulo de gorduras nas artérias e protegem o sistema cardiovascular. Resultado: menos riscos de doenças crônicas, como a hipertensão, e de problemas como o infarto ou a aterosclerose.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Corolla faz 45 anos. Veja fotos de todas as gerações
O Toyota Corolla, um dos carros preferidos dos brasileiros, chega ao seu 45º aniversário. Nascido no Japão em 1966, o Corolla chegou ao Brasil apenas na sua sétima geração, em 1994. Hoje é comercializado em cerca de 150 países, já tendo vendido mais de 35 milhões de unidades. Por aqui, o veículo é fabricado em Indaiatuba (SP) desde 1998, e na última década, foi o sedã médio mais vendido do ano por sete vezes.
O desenvolvimento do Corolla começou em função dos investimentos do governo japonês em infraestrutura para as Olimpíadas de Tóquio em 1964, como veículo adaptado às novas vias. Diferentemente dos demais carros que circulavam no Japão nos anos 1960, equipados com motor 1.0, o Corolla vinha com motor 1.1, que fez sucesso na época. Apenas quatro anos após o seu lançamento, a primeira geração do Corolla – nome que significa “coroa de flores”, em latim – havia se tornado o carro mais exportado do mundo.
A ideia por trás do Corolla era ser um carro de família em que se destacassem o conforto, a tecnologia e o design, características que se mantêm até os dias de hoje. Em sua décima geração, o carro é oferecido nas versões XLi e GLi com motor 1.8 16V Flex, além dos modelos XEi e Altis com câmbio automático e motor 2.0 16V Flex. No ano passado, foram vendidos 55.000 unidades no Brasil, e este ano, só até outubro, já foram 42.000 unidades.
Corolla 1ª geração (1966-1970): primeiro lugar nas vendas no Japão apenas 3 anos após o lançamento.
O desenvolvimento do Corolla começou em função dos investimentos do governo japonês em infraestrutura para as Olimpíadas de Tóquio em 1964, como veículo adaptado às novas vias. Diferentemente dos demais carros que circulavam no Japão nos anos 1960, equipados com motor 1.0, o Corolla vinha com motor 1.1, que fez sucesso na época. Apenas quatro anos após o seu lançamento, a primeira geração do Corolla – nome que significa “coroa de flores”, em latim – havia se tornado o carro mais exportado do mundo.
A ideia por trás do Corolla era ser um carro de família em que se destacassem o conforto, a tecnologia e o design, características que se mantêm até os dias de hoje. Em sua décima geração, o carro é oferecido nas versões XLi e GLi com motor 1.8 16V Flex, além dos modelos XEi e Altis com câmbio automático e motor 2.0 16V Flex. No ano passado, foram vendidos 55.000 unidades no Brasil, e este ano, só até outubro, já foram 42.000 unidades.
Corolla 1ª geração (1966-1970): primeiro lugar nas vendas no Japão apenas 3 anos após o lançamento.
Toyota Corolla 2ª geração (1970-1974): inédito tanque de 45 litros para percorrer os 500 km de estrada que ligam Tóquio ao sul do Japão
Corolla terceira geração (1974-1979): já naquela época, o carro se adequou às normas de emissão de poluentes
Corolla 4ª geração (1979-1983): testado na Alemanha para ganhar mercado internacional
Corolla 5ª geração (1983-1987): carroceria desenvolvida para absorver impactos
Corolla 6ª geração (1987-1991): investimento na redução de ruídos internos e externos.
Corolla 7ª geração (1994-1997): sedã japonês chega ao Brasil, ainda importado
Corolla 8ª geração (1997-2002): primeiro a ser fabricado no Brasil, na fábrica de Indaiatuba (SP), a partir de 1999
Corolla 9ª geração (2002-2008): primeiro com motor flex, desenvolvido especialmente para o mercado brasileiro
Corolla 10ª geração (a partir de 2008): design com mais esportividade
Pilates ajuda a afastar o estresse e mantém o corpo em forma
Cada vez mais comum nas academias e em centros especializados, o pilates é um método que utiliza técnicas de alongamento para tonificar os músculos e realinhar a postura. Além disso, os praticantes buscam união entre corpo e mente. Respiração, postura e concentração são alguns dos principais alvos da atividade. A modalidade integra o corpo todo, porém, o principal foco do trabalho é o fortalecimento do abdômen. Mais firme, essa região sustenta melhor a coluna (principalmente na região lombar) e também os órgãos vitais.
A educadora física e professora de pilates da academia Contours, Marina Soares Fressato, recomenda a prática como fator de prevenção e tratamento contra estresse. Além de terem atenção individual e supervisionada, os exercícios exigem concentração da mente e do corpo. Abaixo, ela tira dúvidas que você sempre quis esclarecer sobre pilates.
Indicação
Qualquer pessoa pode praticar?
Sim, o pilates pode ser praticado por qualquer pessoa. Seu idealizador, Joseph Hubertus Pilates, foi uma criança raquítica e asmática e passou a vida inteira pesquisando técnicas de desenvolvimento corporal. O principal cuidado é com as pessoas que têm problemas na coluna cervical, pois os exercícios sobrecarregam um pouco esta região. Porém, há maneiras de isolar esses movimentos realizando outros, tudo com autorização médica.
É indicado em que casos?
Dores nas costas, má postura e problemas nas articulações, pois beneficia o fortalecimento dos músculos posturais e estabilizadores.
Pilates pode ser uma forma de terapia antiestresse?
Com certeza. No pilates, a respiração é muito importante e faz parte da prática. Realizá-la corretamente, expandindo bem a caixa torácica e aproveitando ao máximo os alvéolos pulmonares, exige foco. Por outro lado, os movimentos também requerem concentração e consciência corporal porque, muitas vezes, são executados em superfícies móveis, flexíveis ou penduradas, que exigem equilíbrio de força e extensão.
Prática
Dá para fazer em casa?
Alguns exercícios podem ser realizados no solo, em um colchonete, e outros na bola de ginástica. Mas são os aparelhos específicos que transformam a aula em uma atividade lúdica, com diversas combinações e possibilidades. Os aparelhos auxiliam, e muito, na postura e prática de diversos movimentos, assim como criam maior ou menor dificuldade e resistência na execução.
Que tipos de cuidados são necessários?
Além da atenção constante à respiração e postura a cada movimento, você só precisa vestir uma roupa confortável, de preferência que não bloqueie nenhuma função dos aparelhos, e abandonar os sapatos.
Praticar pilates é como malhar, só que bem lentamente?
Não. Os movimentos praticados no pilates tendem a recrutar muitos mais fibras musculares dos que as exigidas na malhação comum. Um mesmo exercício pode combinar a ação de mais de um grupo muscular, e a possibilidade de se fazer diversas variações num mesmo aparelho tende a proporcionar flexibilidade e elasticidade dificilmente atingidas sem ajuda destes acessórios.
Benefícios
Pilates emagrece?
Os exercícios do pilates exigem força e flexibilidade, mas não são como os aeróbicos que têm relação direta com perda de peso. Como se ganha musculatura, consequentemente, seu metabolismo acelera, o que causa gasto calórico.
Que benefícios o pilates pode trazer para o dia a dia?
O trabalho no pilates promove a consciência corporal (fortalecimento, alongamento e flexibilidade), o controle da respiração e o consequente foco em si mesmo, que proporciona equilíbrio corporal e mental. Daí, a obtenção substancial de baixa da ansiedade nas atividades diárias e no relacionamento interpessoal.
O pilates pode prevenir doenças?
Sim, a atividade pode ajudar a prevenir principalmente as doenças chamadas "modernas": má postura, tendinite, encurtamento, dor de cabeça, falta de disposição e ansiedade.
fonte: minhavida.com.br
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